sábado, 14 de novembro de 2015

Apresentação do Projeto Integrador - 2º Semestre 2015

          Olá a todos!

          Conforme calendário de atividades do projeto integrador, dia 12/11 ocorreram as apresentações dos projetos dos alunos de Engenharia Elétrica.

          Divididos em bancadas com 2 grupos cada, as apresentações ocorreram nos novos laboratórios da Universidade São Francisco, campus Swift - Campinas, onde contou com a presença de vários professores e colaboradores da instituição, além da presença de representantes externos, como da CPFL Energia.


 Foto 1: projeto na bancada


          Cada grupo apresentou seu projeto aos demais alunos e aos dois avaliadores pré-definidos que questionaram os alunos sobre cada projeto apresentado.

          Gostaríamos de parabenizar a todos os grupos que participaram deste Projeto Integrador, que apresentaram seus protótipos, posteres e realizaram a explanação dos trabalhos realizados! 


Foto 2: Equipe e apresentação dos protótipos

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Projeto Finalizado!

          Olá a todos!

          Nosso projeto para este semestre foi finalizado! E com sucesso!

         Os circuitos foram montados, acoplados ao gerador e ensaiados, onde pudemos confirmar seu funcionamento. Apresentamos a situação final do projeto:

Gerador


                O gerador é o grande responsável pelo funcionamento dos circuitos. É ele que irá fornecer a energia suficiente para alimentarmos as cargas que podem ser acopladas no projeto. Uma das características deste gerador é que ele fornece uma tensão alternada e não contínua como geradores pequenos, comumente encontrados no mercado. Acionando a alavanca de giro, conseguimos medir tensões de até 21vac. Aliado a isto, temos uma caixa de engrenagens que é responsável pela multiplicação da rotação fornecida pela manivela até o eixo do gerador.

Retificador


                Com a tensão fornecida em corrente alternada, foi necessária a retificação desta tensão para podermos alimentar os demais circuitos, que funcionam em corrente contínua. Construímos então um retificador em ponte, para que a onda senoidal pudesse ser retificada em um sinal contínuo.

Voltímetro digital



                O voltímetro digital é o responsável por fornecer a leitura da tensão retificada do gerador. Por ser digital, temos uma maior precisão dos valores medidos. Este voltímetro substitui nosso voltímetro de barra de leds, que era bastante impreciso, mas muito didático visualmente, para compreender a variação de tensão no circuito.

Carregador USB


                O circuito do carregador USB possui como o próprio nome diz, uma saída para conexão de cabos USB, que podem ser utilizados para carregamento de celulares, baterias (Power Bank) ou outros dispositivos que precisem de uma alimentação via USB. A saída fornece uma tensão de até 6v, independente de oscilações de tensão maiores que este valor, obtidas pela geração.

Carregador de pilha e bateria


                Com este circuito, podemos conectar pilhas o baterias recarregáveis que poderão ser utilizadas para os mais diversos fins desejados pelo usuário.

Coletor de tensão auto-oscilante


                Este dispositivo, ao ser alimentado com tensões baixas, consegue realizar uma elevação desta fonte através do chaveamento obtido pelo transistor e com o uso do indutor. Este coletor auto-oscilante de tensão intensificada pode ser conhecido popularmente como “Joule thief” (ladrão de Joule).

                Com isto, concluímos mais uma etapa do Projeto Integrador deste segundo semestre de 2015.


                Nosso muito obrigado a todos que participaram direta ou indiretamente deste projeto até aqui! Valeu!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Olá a todos!

O tempo está se esgotando! E temos que finalizar a montagem dos protótipos.

Conforme consta em nosso calendário, teremos o encontro do projeto para o dia 06/11, meio período, para montagem e finalizações do projeto. Nossa apresentação será no dia 11/11, a partir das 19:30h.

Seguem algumas fotos da montagem dos protótipos e ensaios.


Foto 1: retificador de tensão e voltímetro. Temos na entrada do transformador 127vca e na saída, já retificado, 22,5vcc.


 Foto 2: protótipo de carregador de bateria


Foto 3: circuito carregador de bateria montado
           
           Em breve estaremos finalizando nosso pôster e nosso blog. Estamos ansiosos pelos momentos finais!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O retificador de tensão

Alguns circuitos necessitam trabalhar com corrente contínua. Dentre vários dispositivos, as baterias são responsáveis por fornecer este tipo de sinal, ou seja, são fontes de corrente contínua. Desta forma, para que a carga utilizada por uma bateria seja reposta, necessitamos fornecer a ela um sinal de entrada em corrente contínua.

A fonte de energia disponível no âmbito doméstico é aquela fornecida pelo concessionário de energia. Ela é fornecida em corrente alternada, ou seja, a fonte oscila em ciclos positivos e negativos respeitando uma determinada frequência e período na sua onda. Desta forma, para que possamos alimentar a bateria, é necessário retificar este sinal alternado em contínuo através do uso de um retificador.

O circuito retificador de onda completa nada mais é que um circuito que transforma a corrente alternada (AC) em corrente contínua (DC). O sinal de corrente alternada de entrada é convertido num sinal elétrico em corrente continua, ao circular pela ‘ponte’ formada por quatro diodos. Com a ponte retificadora, os dois semiciclos (positivo e negativo) do sinal de entrada circulam pelos diodos o modo de ligação dos 4 diodos utilizados, causando um rebatimento na parte negativa da senoide:

Figura 1: esquema de funcionamento da ponte retificadora. 
Fonte: http://eletronicos.etc.br/


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Incrementos ao projeto integrador

Conforme mencionamos, nosso projeto buscou uma evolução do projeto do semestre anterior, mas sem abrir mão da ideia inicial: desenvolver um dispositivo gerador de energia elétrica onde, através da captação desta geração, possamos utiliza-la em algum dispositivo, como carregar uma bateria ou um celular, por exemplo, além de podermos medi-la.
Utilizaremos nosso coletor auto oscilante de tensão intensificada (“ladrão de Joule”), para demonstrar como um sinal de entrada baixo pode ser amplificado e ser utilizado na alimentação de pequenas cargas.
Nosso voltímetro será responsável pela medição da tensão gerada e irá disponibilizar o valor obtido em seu display digital.
Além disso, teremos um circuito responsável pelo direcionamento da geração para o carregamento de baterias ou celular. Este carregamento será facilmente visualizado em um celular que estará disponível apenas para demonstrar o funcionamento.
Um ponto importante do projeto é o retificador de tensão. Ele será responsável por retificar a tensão alternada do nosso motor-gerador para uma tensão contínua.

domingo, 18 de outubro de 2015

Poster do Projeto

Olá a todos!

Este é o nosso pôster (provisório) do Projeto Integrador 2015 – 2º Semestre.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Testes do circuito

Olá a todos!
Nosso circuito foi montado durante nosso encontro, dia 14/10, mas não conseguimos testá-lo a tempo!
Neste novo encontro, realizamos alguns testes e medições e, confesso, encontramos alguns problemas.
O sinal de saída parece bastante instável e, por enquanto, não conseguimos realizar uma medição suficientemente razoável nos testes. Além disso, estamos verificando muitas oscilações de brilho do display.

Vamos pesquisar e tentar corrigir os problemas encontrados.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Primeira montagem

Olá a todos!
Finalmente conseguimos reunir os componentes necessários para a montagem do nosso voltímetro!

Montamos o protótipo em protoboard e começaremos os ensaios!


sábado, 10 de outubro de 2015

Pesquisa sobre o Voltímetro

Olá a todos!

Conforme havíamos informado, nosso projeto se baseia na medição de tensão gerada por um dispositivo manual que seja capaz de alimentar uma bateria.
No projeto anterior, a medição da tensão fornecida pelo gerador era visualizada através de uma barra de LEDs, ou seja, quanto maior a tensão gerada, mais LEDs acendiam. Se você não viu, confira aqui: http://projetointegradorx.blogspot.com.br/2015/06/apresentacao-final.html
Depois de algumas pesquisas, nosso projeto irá incluir um medidor de tensão (voltímetro) digital, o que facilitará a leitura do nível de tensão fornecido pelo gerador.
Para este voltímetro, iremos utilizar um CI ICL7107, que será o responsável em converter o sinal analógico da tensão de entrada em sinal digital, disponibilizado pelo display BCD de 7 seguimentos.
Estamos ansiosos a respeito!
Até breve!

sábado, 3 de outubro de 2015

sábado, 12 de setembro de 2015

Primeira reunião realizada para elaboração da 2º parte do projeto.


Boa noite a todos.
Nessa segunda etapa, seguiremos a mesma ideia no projeto anterior, aumentando assim sua escala ao ponto de conseguirmos carregar uma bateria utilizando um mecanismo manual. Junto a isso será aplicado uma evolução ao nosso medidor de tensão, sendo construído um voltímetro digital, que terá a finalidade de reproduzir a tensão fornecida pelo equipamento de forma mais precisa e clara.
Iniciamos com um Brainstorm realizado dia 11/09/2015, e com isso alguns pontos foram levantados, que serão discutidos e postados ao longo do semestre.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Início do novo semestre

     Estamos iniciando um novo semestre e com ele novas ideias e propostas para o Projeto Integrador irão surgir.

     Vamos aguardar as definições por parte da equipe desenvolvedora do projeto e o repasse das informações.

     Até breve!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Apresentação final

          Após algumas semanas de muito trabalho e dedicação, apresentamos o resultado final do nosso projeto integrador:


     No primeiro teste, demonstramos que, com uma pequena rotação do motor/gerador, é fornecida ao sistema uma tensão próxima de 0,5v (medida em bancada) mas que, ao alimentar o "ladrão de Joule", esta tensão é elevada, sendo possível alimentar 2 LEDs de alto brilho. Os LEDs necessitam de 2,5v para seu funcionamento mas, com o circuito apresentado, a pequena geração é suficiente para fazê-los brilhar.
   
     No segundo teste, demonstramos que, conforme aumentamos a rotação do motor/gerador, nosso medidor de tensão em barra de LEDs nos informa o nível de tensão gerado. Quanto maior o nível de tensão, maior a quantidade de LEDs acesos.
   
     A princípio, os circuitos parecem simples mas demonstram os princípios fundamentais de eletromagnetismo e uso de CIs para medição.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Últimos ajustes!

     Estamos finalizando a montagem do nosso projeto e em breve estaremos apresentando a todos.

     Estes momentos finais de montagem e apresentação acabam tomando boa parte do nosso tempo, mas no fim, o resultado esperado é sempre gratificante!

     Aguardem!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Protótipos na bancada

          Antes da montagem final, realizamos a montagem dos protótipos em bancada, com o uso de placas protoboard.


Foto 1. Testes com o "ladrão de Joule".

          No nosso teste com o ladrão de Joule, injetamos uma tensão de 0,58v e conseguimos alimentar um led vermelho. Sem isto, o led só conseguiria acender com uma tensão de 2,5v, o que demonstra a eficiência do projeto.



Foto 2. Funcionamento do medidor de tensão com leds e ajuste.

          No nosso outro projeto, o medidor de tensão com leds, conseguimos monitorar um nível de tensão entre 2,5v e 3,8v, onde o ajuste pode ser executado com o uso de um potenciometro.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Medidor de tensão em forma de gráfico de barra (LED)

         Como complemento ao nosso projeto, desenvolveremos um medidor de tensão em forma de gráfico de barra com LEDs. O princípio é o seguinte: conforme o nível de tensão de entrada haverá a indicação deste em forma de LED, onde quando a tensão for baixa, acende um LED vermelho e conforme a tensão se eleva, acende outros LEDs, como amarelo e verde, onde indica um nível de tensão mais alto. Para isto, utilizaremos um CI driver de display LM3914, que excita os LEDs conforme a tensão aplicada.
            
          Cada LM3914 pode acionar 10 LEDs comuns, mas existe a possibilidade de se interligar dois ou mais desses CIs de modo a termos indicadores de 20, 30 ou 40 LEDs. Outra característica importante deste circuito integrado está no fato do acionamento dos LEDs não ser matricial, mas independente. Isso significa que podemos usar suas saídas para acionar outros tipos de cargas como transistores para excitar lâmpadas de maior potência e até mesmo SCRs e Triacs para cargas de potências muito altas, alimentadas pela rede de energia.

A alimentação deste circuito integrado pode ser feita com tensões a partir de 3 V o que o habilita a ser utilizado em aplicações alimentadas por pilhas ou baterias. São as seguintes as principais características que o fabricante destaca neste componente:


  • Possibilidade de excitar LEDs, lâmpadas, LCDs e outros dispositivos indicadores;
  • Operação tanto no modo ponto como barra móvel selecionada externamente;
  • Expansível até mais de 100 saídas;
  • Referência de tensão interna de 1,2 a 12 V;
  • Opera com tensões a partir de 3 V;
  • Admite sinais negativos de entrada;
  • Corrente de saída programável entre 2 mA e 30 mA;
  • Não há multiplexação das saídas;
  • Pode interfacear diretamente circuitos TTL e CMOS.

Abaixo temos o datasheet do CI LM3914:


Figura 1: Invólucro DIL de 18 pinos, o mais comum para o circuito integrado LM3914.

         A versatilidade desse CI permite que recursos externos sejam adicionados a um projeto como, por exemplo, alarme sonoro, indicador piscante de final de escala, além de outros. Como cada saída tem regulagem de corrente, LEDs de cores diferentes (características elétricas diferentes) podem ser usados sem problemas. Além disso, as duas extremidades de referência de tensão interna são acessíveis externamente. 

domingo, 10 de maio de 2015

O “Ladrão de Joule”

          O Ladrão de Joule é um dispositivo que eleva a tensão primária (entrada), fornecendo na saída uma tensão mais alta. Isto se deve pela utilização de um indutor (toróide) acoplado a um transistor, que é responsável pela oscilação da tensão e sua consequente elevação. O circuito funciona através da rápida oscilação no transistor.
Inicialmente a corrente começa a fluir através do resistor, enrolamento secundário do toróide e pela junção base-emissor, fazendo com que o transistor passe a conduzir a corrente de coletor através do enrolamento primário. Uma vez que os dois enrolamentos estão ligados em sentidos opostos, ocorre a indução de uma tensão no enrolamento secundário, que é positiva (devido à polaridade do enrolamento) polarizando o transistor (BC335). Esta polarização satura o transistor, transformando o coletor-emissor em uma espécie de chave fechada, deixando fluir a corrente do secundário do indutor para o LED, e reiniciando o processo. A seguir temos uma ilustração da forma de onda deste processo (Figura 1) e um exemplo de circuito que pode ser utilizado (Figura 2):


Figura 1: Forma de onda do Ladrão de Joule, que mostra um ciclo de trabalho de 30% a 40 kHz.



Figura 2: Exemplo de circuito “Ladrão de Joule”

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dispositivos a serem desenvolvidos

Conforme já havíamos informado, nosso projeto sofreu alteração devida a sua complexidade de concepção, tanto elétrica como mecânica. Nosso foco ainda continuou na geração doméstica de energia, porém na análise de mercado nacional de fontes alternativas e na elaboração de um dispositivo para trabalhar com baixas tensões e sua medição.
         
     Um dos grandes problemas em se trabalhar com geração de energia é a forma como poderemos armazená-la. Basicamente, a utilização de sistemas ou bancos de baterias tem-se mostrado muito útil. Mas muitas baterias, mesmo não estando totalmente descarregadas, mas com sua carga em nível mais baixo, não são capazes de alimentar equipamentos que necessitam ter um nível de tensão não inferior a um determinado nível. Por exemplo, equipamentos que trabalham com 3v, pelo menos, podem não funcionar com tensões de 2,5v.

         Para estes casos, nossa equipe irá montar um dispositivo que seja capaz de aumentar esta tensão mais baixa a um nível que possa ser utilizado por um equipamento que antes não funcionaria com uma tensão menor. Este é o princípio do “Ladrão de Joule”. Além disso, vamos desenvolver um medidor de tensão com LEDs, onde o mesmo pode ser utilizado para monitorar o nível de carga de uma bateria. Aliado a isto, colocaremos um pequeno dínamo para que possamos verificar a tensão gerada pela transformação da energia mecânica (movimento) em energia elétrica. 

domingo, 3 de maio de 2015

Microgeração distribuída

     Um dos grandes empecilhos para a geração doméstica de energia elétrica está vinculada a legislação do setor elétrico. Mas algumas mudanças foram iniciadas e esta realidade já começa a estar presente hoje:

     "A CPFL Paulista realizou sua primeira conexão de instalação de microgeração distribuída, na cidade de Ribeirão Preto (SP), em uma residência que optou por instalar placas de geração fotovoltaica solar. A partir de agosto, a energia gerada pela instalação, e que não for consumida no próprio local, passará a ser utilizada também no Sistema Interligado Nacional, ou seja, disponibilizada para outros clientes, gerando créditos de utilização de energia ao proprietário do sistema.

     A micro e minigeração distribuída foi regulamentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em abril de 2012 para vigência a partir de dezembro de 2012, por meio da Resolução Normativa nº 482/2012. Desde que a resolução entrou em vigor, as distribuidoras do Grupo CPFL Energia prepararam-se para receber os pedidos de instalação de micro ou minigeração distribuída.

     A CPFL Energia possui os medidores regulamentados de acordo com as regras da referida resolução da Aneel. Os aparelhos estão à disposição para atender os pedidos dos consumidores que fizerem a solicitação para a instalação desses sistemas de geração. As distribuidoras do Grupo também exigem a instalação de um inversor de frequência (aparelho que torna a energia gerada no painel fotovoltaico compatível com a rede elétrica e adiciona mais segurança ao sistema).

     Além da ligação realizada na cidade de Ribeirão Preto, as distribuidoras da área de concessão da CPFL Energia receberam outros 13 pedidos de ligação de micro e minigeração distribuída. Os projetos estão sendo analisados e validados pelas distribuidoras locais."

Fonte: http://www.cpfl.com.br/releases/Paginas/cpfl-paulista-realiza-primeira-ligacao-de-microgeracao-distribuida.aspx (acesso em 02/05/2015)

domingo, 26 de abril de 2015

Luz para todos

     Muitas propriedades rurais estão isoladas do fornecimento de energia elétrica. Um dos fatores responsáveis por impedir que estas propriedades tenham energia elétrica é a distância entre o consumidor e o centro distribuidor. Ainda hoje, várias comunidades da região amazônica, apesar de existirem muito próximas às barragens e usinas hidrelétricas, não possuem acesso a esta energia produzida. Isto porque, geralmente a geração e transmissão em alta tensão é injetada no sistema interligado nacional e para que haja o consumo doméstico desta energia, faz-se necessária a existência de subestações de distribuição, o que não ocorre em algumas localidades. Uma iniciativa do governo federal é o projeto Luz para todos.

"Em novembro de 2003 foi lançado, por meio do Decreto 4.873 de 11/11/2003 o Programa Luz para Todos com o desafio de acabar com a exclusão elétrica no país com a meta de levar o acesso à energia elétrica, gratuitamente, para mais de 10 milhões de pessoas do meio rural até o ano de 2008.

O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobras e executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural em parceria com os governos estaduais.

O mapa da exclusão elétrica no país revela que as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% delas têm renda inferior a três salários-mínimos.

Para por fim a essa realidade o governo definiu como objetivo que a energia seja um vetor de desenvolvimento social e econômico dessas comunidades, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar. A chegada da energia elétrica facilita a integração dos programas sociais do governo federal, além do acesso a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento.

Mas durante a execução do Programa, novas famílias sem energia elétrica em casa foram localizadas e, em função do surgimento de um grande número de demandas, o Luz para Todos foi prorrogado para ser concluído no ano de 2011.

Porém o Censo 2010, do IBGE, apontou a existência de uma população ainda sem energia elétrica em suas casas, localizada, principalmente, nas Regiões Norte e Nordeste e nas áreas de extrema pobreza. Para atender a essas famílias, o Governo Federal, por meio do Decreto nº 7.520/2011, instituiu uma nova fase do Programa, agora para o período de 2011 a 2014, com foco aos cidadãos contemplados no “Plano Brasil Sem Miséria” e no “Programa Territórios da Cidadania”, ou estabelecidos em antigos quilombos, áreas indígenas, assentamentos de reforma agrária, em regiões que sejam afetadas pela construção de usinas hidrelétricas e localizadas em área de elevado impacto tarifário.

Para o atendimento de toda essa população, foi destinado recursos provenientes de fundos setoriais de energia - a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). O restante do investimento foi partilhado entre governos estaduais e as empresas distribuidoras de energia elétrica. Com a edição da Lei nº 12.783/2013 os recursos da CDE passaram a ser assegurados pelo Tesouro Nacional. A eles soma-se uma linha de financiamento da Caixa Econômica Federal, nos mesmos moldes da RGR.

Os investimentos chegam a R$ 22,6 bilhões."

Fonte: http://luzparatodos.mme.gov.br/luzparatodos/Asp/o_programa.asp (acesso em 22/04/2015)

   

domingo, 19 de abril de 2015

Teste com imãs permanentes

     Apesar da nossa pesquisa a respeito do motor Perendev levar à conclusão de que no momento é extremamente difícil de ser executado, resolvemos fazer um estudo empírico a respeito do comportamento do campo magnético de ímãs permanentes.
     Para isto, fizemos o uso de alguns ímãs permanentes de neodímio, onde os mesmo foram dispostos de forma a observar os campos magnéticos de atração e repulsão e como eles poderiam ser utilizados no projeto.
     Os ímãs de neodímio utilizados possuem um campo magnético bem intenso, mas ao mesmo tempo são bastante frágeis mecanicamente. Durante os nossos testes, ocorreram alguns choques mecânicos que causaram a ruptura de alguns ímãs. Outra característica é que, apesar do campo magnético intenso, os ímãs de neodímio podem perder completamente seu magnetísmo se submetidos a temperaturas acima de 120ºC.
     Ao manipularmos os ímãs, tivemos que tomar muito cuidado com objetos magnéticos próximos. O campo magnético destes ímãs podem danificar de forma permanente dados contidos em HDs, causar estragos em monitores tipo CRT e apagar dados contidos em cartões magnéticos.

Figura: Ímãs de neodímio

terça-feira, 7 de abril de 2015

Projeto X – Parte I: Identificação, pesquisa e resultados.

     O Projeto Integrador USF 2015 trouxe como foco principal a “Energia”, um tema bastante amplo e diverso, incentivando a pesquisa nas mais diversas áreas correlatas ao tema. Uma área em específico chamou a atenção do grupo: a geração de energia doméstica através da criação de um dispositivo capaz de fornecer energia elétrica de forma constante e estável e atender a demanda residencial, a princípio.
     Existem no mercado alguns dispositivos que podem ser utilizados na geração de energia elétrica doméstica: placas fotovoltaicas, geradores eólicos, etc. Nosso projeto se baseia na possibilidade da geração de energia utilizando um motor Penderev para impulsionar um gerador. O motor Perendev utiliza o campo magnético de imãs para acionamento rotacional do eixo.
     Foram pesquisados vídeos a respeito de motores magnéticos, onde vários deles nos chamaram a atenção, mostrando o funcionamento deles. Mas ao mesmo tempo, encontramos outros vídeos onde o funcionamento do motor não correspondeu ao desejado.
     Foi feita então uma pesquisa bibliográfica, onde encontramos alguns artigos a respeito. Um deles, de origem do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, da UNICAMP, denominado “Construção de um motor magnético do tipo Perendev” apresenta os conceitos a respeito da energia magnética e a aplicação através da construção deste tipo de motor. Mas ao final dos ensaios, chegou-se a conclusão que ainda não seria possível obter o êxito desejado e que haveria a necessidade de mais estudos.
     Outro artigo, extraído do site da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP – também aborda a construção de um rotor magnético, com a utilização de imãs permanente de neodímio, chamado motor IEVE. Da mesma forma, os resultados obtidos não foram aqueles desejados e o motor não funcionou.
     Além destes artigos e da pesquisa em livros e sites, nossa equipe conversou com professores do próprio corpo docente da USF, onde os mesmos orientaram a respeito dos problemas apresentados em um dispositivo como este. Foi citado o princípio da Conservação da Energia, onde a energia não pode ser criada nem destruída, mas somente transformada de uma espécie em outra.
     Em virtude dos dados e opiniões coletadas para nosso projeto e, levando-se em consideração questões relacionadas ao processo construtivo do mecanismo, onde haveria a necessidade de maiores estudos e habilidades das quais a equipe ainda não possui, chegou-se ao consenso de substituir, de forma temporária, a elaboração deste dispositivo e retomarmos a sua concepção em um momento mais oportuno.

Bibliografia:

LOPES, FELIPE R. Relatório Final: Construção de um motor magnético do tipo Perendev. www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530.../FelipeR-Campoy_RF.pdf. Acesso em 06/03/2015.

NACCHERI, F., BEZERRA, I, MARTIN, M., SHINZATO, R. Motor Magnético. www.unimep.br/phpg/.../flavionaccherivilardacosta_trab564_v2.doc. Acesso em 06/03/2015.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Projeto Integrador USF 2015 – 5º Semestre de Engenharia Elétrica

Autores:
Junior Moreti
Leandro Basso
Luccas Magno
Renan Berti

Orientador: Prof. André Bakalereskis

Tema: Geração de Energia Alternativa

Título: Projeto X: Geração Doméstica de Energia – Possibilidades Reais?

Objetivos:
Buscar conhecimentos e aplicações para a geração doméstica de energia.

Resultados pretendidos:
Construir um equipamento capaz de gerar energia elétrica de forma constante e estável; analisar a possibilidade de implantação em residências; medir a oferta e demanda da geração doméstica e sua possível interligação ao sistema elétrico de potência.

Cronograma:
Fevereiro/ Março 2015: pesquisa bibliográfica, sites, vídeos, etc. a respeito do tema; análise dos dados obtidos; planejamento do equipamento.

Abril/ Maio 2015: elaboração inicial do projeto, através da aquisição de componentes, montagem em protoboard para ensaios, elaboração de relatório.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Custo ainda é barreira para geração doméstica

   

Segue uma reportagem sobre o custo em se produzir energia elétrica de forma doméstica, extraído do site do jornal Folha de São Paulo:


   Embora seja uma forma de reduzir o valor da conta de luz e ao mesmo tempo ajudar a aliviar a produção das hidrelétricas, a geração própria de energia, por meio de painéis solares ou pequenas turbinas, ainda engatinha no país. De acordo com a Aneel, das 65,5 milhões de residências que consomem energia, só 307 têm painéis solares ou pequenas turbinas ligados à rede de distribuição.
   Uma das barreiras para quem quer gerar sua própria energia é o preço, equivalente ao de um carro popular. Um equipamento que gera cerca de 200 kW/h por mês, próximo à média de consumo do brasileiro, custa de R$ 20 mil a R$ 30 mil.
   Para recuperar o investimento num painel solar leva-se oito anos, afirma Diogo Zaverucha, sócio-diretor da Solar Grid, empresa que instala esse tipo de equipamento. Já para as turbinas movidas a energia eólica, o prazo é 12 anos, segundo Luiz Cézar Pereira, sócio-diretor da área técnica da Enersud, fabricante de miniturbinas eólicas.
   A falta de uma linha de crédito destinada a consumidores residenciais é outro obstáculo. O BNDES só financia painéis solares ou turbinas eólicas para empresas. A Folha apurou que a Aneel pretende incluir na pauta das reuniões de diretoria ainda neste mês a discussão do barateamento dos equipamentos, a maior parte importada de Alemanha, Itália, China ou EUA. Os equipamentos demoram dois dias para serem instalados, mas até cinco meses para terem sua autorização liberada pelas distribuidoras.






(Folha de São Paulo – 22.03.2015)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Geração de Energia Elétrica

  A energia elétrica está presente na vida de todos nós, 24 horas por dia. Esta forma de energia é a responsável pelo rápido desenvolvimento e progresso na humanidade, nos últimos dois séculos.

  Nossa vida sem a energia elétrica se tornaria muito difícil atualmente. A infinidade de dispositivos eletroeletrônicos presentes no nosso cotidiano necessita de energia elétrica para seu funcionamento. Mas, de onde vem esta energia? Qual a fonte?

  No Brasil, mais de 70% da geração de energia é proveniente de usinas hidrelétricas, onde ocorre a transformação da energia potencial da água acumulada em barragens em energia elétrica, com o uso de turbinas e geradores. Nos últimos anos, vemos que a nossa dependência desta fonte de energia tem se mostrado ruim. Com a crise hídrica, a capacidade de geração está sendo afetada.

  Outra fonte de nossa energia provém de usinas termelétricas, utilizando para isso combustível (gás natural, óleo, biomassa, energia nuclear) na geração de energia. Este tipo de energia, além de ser mais cara de se produzir, ainda traz riscos ao meio ambiente e a sociedade, seja através da descarga atmosférica de poluentes ou no caso de um acidente durante o processo, como em usinas nucleares.

  Tanto a utilização da energia térmica como a hidráulica  na nossa geração de energia tem mostrado que necessitamos de alternativas de geração de energia, para que a demanda seja atendida e não tenhamos a necessidade de cortes ou racionamento.

  Duas outras formas de geração de energia vêm surgindo como alternativas: a energia solar e a energia eólica. Ambas trazem consigo um fator positivo: geração de energia limpa. Porém, os custos para a produção utilizando luz solar ou ventos ainda é elevado. Pesquisas que busquem alternativas vêm sendo desenvolvidas para que nossa “sede” por energia não seja comprometida.


 Grupo Projeto X - Leandro , Luccas , Renan , Junior.